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quinta-feira, 4 de março de 2010

Grito Rock João Pessoa

Retirado de www.coletivomundo.com.br >> Foto: Rafael Passos >>Por Olga Costa:

Sex on the Beach traduz um pouco dessa ficção ao fazer surf music numa cidade onde inexiste litoral. A banda, radicada na cidade de Campina Grande, tem na sua formação, dois guitarristas, ambos de Maceió e o canhoto baixista de Aracajú. Apenas o baterista Tonny é da terra.

Diogo (um dos guitarristas) disse que a banda reflete os tempos atuais: o cosmopolitismo em todos os lugares. Nossa casa é o universo. Depois de tanto tempo, a grande rede que espalha por todo o planeta, quiçá fora dele também, inúmeras culturas de forma virtual,ainda está longe, muito longe de ser o real. Já previa Lennon que o mundo seria um só. Ainda existem muitos sonhadores lá fora.

Apesar de ter ouvido apenas as duas músicas finais, a impressão foi arrebatadora: entrosada e despojada foram as primeiras palavras que surgiram entre as notas do mestre Dick Dale (atualmente com 72 anos). Na última música – uma adaptação de um clássico grego chamado Misirlou, que quer dizer “garota egípcia”, a banda incorporououtras canções tradicionais de nossa cultura. Misirlou se popularizou em cinco formas diferentes de estilos musicais – era a grande rede tecendo seus primeiros pontos. Diz a lenda que a primeira vez que se tocou essa música foi em 1927. A versão, provavelmente a mais popular, que conheceríamos depois, foi feita pelo Dick Dale em 1962.Sex on the Beach tem um EP imperdível onde todas as músicas sãodrinks, todos provados e aprovados pela banda, além de uma versão surpreendente de É Proibido Fumar. Até o agosto, existe a promessa de um CD inteiro. Para quem perdeu ou ainda não conhece, a banda voltará a tocar no Espaço Mundo dia 19 de março.

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